A CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DA JUVENTUDE: CAMINHOS DE EVANGELIZAÇÃO

 

A CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DA JUVENTUDE: CAMINHOS DE EVANGELIZAÇÃO 

Ir. Lizete Soares da Cunha, CIIC.*

  

1.1  CONSTRUÇÃO SOCIAL DA CATEGORIA JUVENTUDE

Falar e pensar em juventudes requer uma leitura sócia histórica para compreendermos como categoria construída historicamente em cada tempo da sociedade.  Não é possível discutir juventudes sem pensar nos meios que influenciam os grupos juvenis. Cada qual a partir de sua construção social, cultural, histórica, religiosa, política e econômica. A identidade juvenil tem sua construção a partir da própria sociedade, das relações estabelecidas, do espaço em que habita, das oportunidades que contribuem para agregar valores, sonhos. “As juventudes são sujeitos reais com desejos, vontades, valores, dilemas e contestações”.

            Segundo SAVAGE (2007) a categoria juventude começa a ter visibilidade após a revolução francesa e a revolução industrial no século XIX, pois se deu início à urbanização das grandes metrópoles, sociedade de massa, migrações do campo para a cidade e inaugurou-se uma sociedade baseada no materialismo, no consumismo e na produção em massa. Com isso crescia o pauperismo e consequentemente as expressões das questões sociais como violência, abandono, crimes, pois com essas mudanças as relações tradicionais de famílias, vizinhança, trabalho se modificaram. Os jovens e as crianças sofreram o impacto dessa revolução, trabalhavam em tarefas perigosas e repetitivas, muitos até morriam no local de trabalho ou ficavam vagando pela cidade. O seguimento juventude começa ter visibilidade a partir dos atos delinquentes, pois estavam sempre expostos aos meios de comunicação social. Até então a juventude não tinha visibilidade social.

Em torno do jovem delinquente havia muitos preconceitos semelhantes aos que fizeram com os negros para justificar a inferiorizarão da raça, a eugenia. Aos jovens que cometiam os mais graves delitos como assassinatos eram submetidos a estudos e descrição de seu físico.


No hiato entre a chocante realidade dos crimes de Pomeroy e os conceitos sobre delinquência juvenil então existente, havia espaço para muitas explicações diferentes. A solução mais popular para o mistério da motivação do jovem assassino veio da frenologia, uma disciplina muito em moda na época. Com ela se afirmava que os criminosos eram retornos a um estágio mais primitivo do desenvolvimento humano, e que seus atavismos fisiológicos eram marcados por irregularidades no formato do crânio, rostos desfigurados e outras deformações. Sua cabeça era nitidamente grande para o corpo, e seu olho direito era coberto por uma película leitosa. Para um jornalista, “um simples olhar para a expressão do garoto” bastava para “ver como lhe era possível perpetuar as atrocidades pelas quais estava sob sua custódia”. “Seus olhos eram obstinados e brutalmente malvados”, com um olhar frio, impiedoso”. Com “a palidez de sua pele” e “o caminhar desajeitado de alguém cujos pensamentos são do tipo mas baixo” ele representava um retrocesso genérico do livro didático. (SAVAGE.2007.p.25-26).

 

            É possível refletir como a categoria juventude é estigmatizada desde a sua concepção. Essa visão se arrasta até os dias atuais associando os/as jovens a uma identidade bandida

            Não havia uma política de proteção à criança e não se pensava na criança no seu desenvolvimento integral e saudável. As crianças frequentavam os mesmos espaços que os adultos e eram submetidas às mesmas condições sociais e políticas. Essa corrupção, segundo autor, contribuía em medidas legais e ambíguas para a juventude, pois segundo o direito civil de 1893, os jovens eram considerados crianças até os 21 anos de idade, conceito abordado pelos mais antigos reformatórios juvenis americanos. Porém como as idades de 19 a 20 anos ficaram difíceis de controlar, algumas instituições começaram a se concentrar em grupos etários mais novos, pois estes eram mais submissos às ordens e disciplina. Jovens com mais idades eram tratados como adultos, mesmos se ainda fossem crianças pela lei. 

            Os jovens se revoltavam e não se conformavam com toda a realidade de  exploração que viviam suas famílias  e sem referência de uma organização de adultos  organizavam-se em gangues e atraiam muito a atenção da mídia pela forma como se comportavam, viviam, se vestiam, criando desde então uma relação simbiótica com os meios de comunicação social. Chamavam atenção pela forma de ser, de se vestir, era um assunto emocionante, eram sempre destaque nos noticiários. Os jovens encontravam nas gangues uma forma de identificação, construíam suas identidades, mesmo que associadas a criminalidade. Com isso conseguiam chamar atenção do mundo inteiro provocando a sociedade a repensar politicamente no campo habitacional, educacional.

            Durante a década de 1870 os jovens eram inseridos na carreira militar, devido ao salto industrial na Europa. Houve fortes reações contra o militarismo por parte dos artistas, escritores e pensadores que associavam a juventude com a vida boêmia e romântica que buscavam fugir das exigências materialistas da sociedade de massa do século XIX.

            Muitos alimentavam uma visão romântica da juventude, uns os viam como heróis, outros os viam no auge de seu vigor físico, representados pelo poder pubescente e que jamais chegaria a idade adulta, outros relacionava os jovens a uma ideia de pureza, acreditavam que os jovens não tinham angústia. Tinham uma visão bem idealizada da juventude ligada a um misticismo. Na Europa havia aqueles que olhavam para a juventude como selvagens que precisavam ser disciplinados aos moldes da sociedade através de uma educação baseada no esporte, práticas religiosas e alistamento militar. 

            Na visão imperialista de alguns países como os Estados Unidos e fundamentado numa visão evolucionista e do pensamento liberal a instrumentalização da juventude toma grandes proporções, pois os adolescentes e jovens eram vistos como o futuro do progresso da nação, do estado. Essa ideia despertou o sonho americano e a pretensão de ser um país jovem, passando assim a ser instrumento de manutenção da indústria, portanto deve ser mão de obra qualificada, pois o não investimento em uma educação profunda que perpasse as etapas da vida de um jovem de forma efetiva representaria um retrocesso da civilização. 

            A categoria juventude começa a receber um tipo de atenção significativa. Começa a ser incentivado a continuar a escola, retardar a entrada na idade adulta ao invés de serem enviados para o trabalho ou deixados à vontade. Essa preocupação com a juventude se dava mediante a preocupação com o futuro do país.


1.2 A JUVENTUDE NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA

A preocupação com a juventude mobilizou e vem mobilizando quadros de intelectuais como: cientistas, juristas, políticos, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, sociólogos, etc.

A política é transversal de cima para baixo e isso destitui o cidadão de sua cidadania social e política porque não possibilita o desenvolvimento do ser social na perspectiva do sujeito histórico. Nesse contexto prevalece a precarização do trabalho, privação dos direitos sociais. Vivemos no Brasil uma democracia restrita somente ás classes dominantes que universalizam seus interesses pela mediação do estado e pelo pensamento hegemônico articulado, sobretudo pelos meios de comunicação social. O olhar da mídia sobre as juventudes contribui pra a reprodução do preconceito, naturalização da pobreza, reforça as relações de subalternidade, criminaliza às juventudes, especialmente ás de origem afro descendentes e oriundo das periferias brasileiras. A democracia racial é um mito no Brasil. Os jovens que são destaque nas mídias têm cor, territorialidade, classe social.

Discutir juventudes no contexto da formação sócia histórica brasileira é se voltar para algumas particularidades bem específicas que compõem o cenário político, social, econômico e cultural brasileiro. Toda essa dimensão contextualiza ainda hoje a realidade da juventude, especialmente a juventude negra, oriunda das periferias.

O Brasil foi um dos últimos países a romper com a escravidão e por conveniências econômicas.

Segundo Cacccia (2004) a formação sócio-histórica do Brasil é também permeada pela presença da juventude. Jovens de forma não oficial e tampouco convencional narram a vida do povo brasileiro na perspectiva libertadora: Movimento abolicionista, a partir das etnias negras, movimento da semana da arte moderna, a partir da arte, partido comunista, a partir das classes libertárias, UNE- União dos Estudantes, a partir da vida estudantil, movimento tenentista, a partir do interior dos exércitos.

Em diferentes momentos históricos, os grupos e movimentos juvenis tornaram-se referências de resistência. Resistiram ao escravismo, ao poder oligárquico, a aristocracia militar, ao processo de expropriação dos trabalhadores, ás agressões á humanidade, presente entre os deserdados, ao elitismo das políticas de ordens democrático constitucional no século XX.

Conforme Gallo (2013) os movimentos culturais da juventude se apresentaram ao longo da história das mais diversas formas e linguagens, porém se mantinham com o objetivo comum e universal: o de romper com os antigos costumes e imposições, provocando discussão sobre assuntos considerados tabus e buscando a renovação e transformação da sociedade.

Olhar para os jovens como forma de resistência é uma visão dirigida exclusivamente para o jovem burguês e este é sempre destaque de análises. O senso comum vê os jovens da classe trabalhadora como rebeldes sem causa. Essa visão sustenta a criminalização da juventude pobre.

Segundo Kelm (2007) o prestígio da juventude é recente, pois em 1920 o Brasil era uma paisagem de velhos conforme escreveu Nelson Rodrigues em uma crônica sobre sua infância alegre. A época não suportava mocidade. Nelson Rodrigues se referia à pressa que os moços tinham aos sinais de respeitabilidade e seriedade na primeira metade do século XX. Um jovem de 25 anos já portava o bigode, a roupa escura e o guarda chuva, artefatos necessários para ser identificado entre os homens de 50 anos e não entre os jovens de 18 anos. Os homens e as mulheres eram valorizados ao entrarem na fase produtiva e reprodutiva da vida. 

Segundo Kelm (2007) há mais de 40 anos somos todos jovens. Quando às pessoas dizem: “no meu tempo...” elas se referem aos anos dourados da vida, a juventude. A adolescência na modernidade é um período delatado de espera vivido pelos que não são crianças, mas ainda incorpora na vida adulta. O conceito de adolescência é tributário da incompatibilidade entre a maturidade sexual e o desempenho para o casamento. Ou também do hiato entre plena aquisição das capacidades físicas do adulto: força, destreza, habilidades, coordenação motora, etc e a falta de maturidade intelectual e emocional necessárias para o ingresso no mercado de trabalho. Neste sentido às juventudes passam assim a serem valorizadas a partir de seu poder de consumo, tornando-se uma nova fatia do mercado. Quando falamos de potencial de consumo, nos remetemos aos jovens com potencial aquisitivo de consumo, cujos desejos e caprichos são mantidos pelos pais. Na sociedade pautada pela indústria cultural, as identificações se constituem por meio das imagens industrializadas difundidas e contempladas por todas as classes. Há inclusão pelo fetiche da imagem, porém não há inclusão nas possibilidades de consumo.

A cultura jovem convoca todas as idades através do campo das identificações imaginárias. Quanto mais tempo às pessoas se considerarem jovens, melhor é para as indústrias, melhor para a publicidade. Nas últimas décadas a juventude vem se perpetuando, pois se no tempo de Nelson Rodrigues todos queriam ser velhos, e se hoje todos querem permanecer jovens, isso mostra que a categoria juventude é construída socialmente e culturalmente. Se em cada época elege um período da vida para simbolizar seus ideais de perfeição, que lei moral ou natural, deve determinar critérios de maturação?

No Brasil as políticas públicas voltadas para as juventudes são recentes, tem atraso histórico frente a outros países. Em 1990 foi criado o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) um reconhecimento das crianças e adolescentes como sujeitos sociais de direitos.  Somente em 2000 iniciou-se um processo de pensar ações em âmbitos nacionais para a garantia de direitos da juventude. O estatuto da juventude só foi aprovado após os protestos de junho de 2013. O estatuto prevê a idade da juventude de 15 a 29 anos. 

Os jovens nascidos no final da década de 1990 e início dos anos 2000 são os nativos digitais, ou seja, estão em contato com os diversos aparatos eletrônicos e imersos no mundo digital. Isso vem contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura juvenil diferenciada: Aprendem, relacionam-se, trocam experiências, militam por causas e se constituem como sujeitos diferentemente de outras gerações já adulta. Narram seu contexto social, tecem experiências de vida, saber e assim atribuem significados às suas práticas cotidianas na dimensão pessoal e coletiva. Nesse sentido o espaço virtual tem se revelado como um terreno fértil de vivências e reflexões que envolvem as/os jovens em suas várias dimensões da vida: culturais, sociais, afetivos, educacionais, experiência do sagrado. Este misto de sociabilidade dos jovens mostra que o uso responsável das mídias digitais favorece a sociabilidade, contrária ao isolamento, mas nunca substituirá as relações face a face. 

 

1.3  JUVENTUDES DA IGREJA CATÓLICA INTERVINDO NA TRANSFORAMÇÃO DA SOCIEDADE

Em 1947 foi assegurado o funcionamento do Secretariado Nacional da Ação Católica para assegurar uma articulação real e eficiente entre os organismos nacionais e diocesano. Neste tempo histórico a igreja vive profundas mudanças a partir da história mundial, período pós segunda guerra mundial. Neste período toda a América Latina no século XX é marcada por lutas constantes contra sistemas ditatoriais. Surgem da Ação Católica Especializada o JAC (Juventude da Ação Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica), JIC (Juventude Independente Católica), JOC (Juventude Operária Católica) e a JUC (Juventude Universitária Católica). Ambos os grupos tinha sua metodologia de trabalho no método VER, JULGAR e AGIR, formação orgânica dos pequenos grupos, pela pedagogia a partir da realidade e da vida cotidiana dos jovens por uma prática transformadora. 

Debaixo da ditadura foram forjadas organizações sociais e eclesiais com propostas democráticas contrapondo a repressão militar. As CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), A CPT (Comissao Pastoral da Terra), as Comissões de Justiça e Paz e Centros de Defesa dos Direitos Humanos, a PO (Pastoral Operária) e  CIMI (Conselho Indigenista Missionário) a Pastoral Idígena.

No processo de redemocratização, todas as organizações se fortaleciam para além da herança legada  pela Açao Católica Especializada, pois, vários processos sociais se iniciaram ainda no final dos anos 1960 e as mudanças eclesiais se fortaleceram com o Concílio Vaticano II ocorrido nos anos de 1962 a 1965 que possibilitou a igreja repensar sua relação com o mundo moderno com amplas perspectivas para trabalho pastoral. Alguns documentos papais como Populorum Progressio (1967) que discute o desenvolvimentos dos povos, a Octagéssima Adveniens (1971) que discute  os dois polos: insdustrial e o rural constata então uma ação política concreta.

Em 1979 na Confrerência de Puebla os bispos escolheram os pobres e a juventude como prioridade da ação pastoral.  Neste contexto nasce a PJ (Pastoral da Juventude) uma pastoral pensada de forma orgânica e transformadora. Pensada numa pastoral inserida na pastoral de conjunto, organizada em diretrizes nos diversos níveis: Diocesano, regional e nacional.

No período de 1973 a 1978 surgem as primeiras tentativas de articulação promovida pela própria CNBB com o objetivo de reunir experiências da PJ por todo Brasil. Diante de uma vasta realidade do território brasileiro, percebendo os desafios de articulação nacional optou-se pela organização em blocos: Norte, Sul, Leste, Nordeste e extremos Oeste.

Em 1978, no nordeste surge a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP). Em 1982 começa surgir a Pastoral da Juventude Estudantil (PJE) em Goiânia. Em 1983 surge a Pastoral da Juventude Rural (PJR), no Rio Grande do Sul. Em 1983 surge o Setor Juventude da CNBB, com intuito de animar e articular a PJ, PJR, PJMP e PJE.

A igreja continua sua missão com as juventudes nos seus diferentes contextos e maneiras de viverem a fé. Continua articulando a apartir do setor juventudes as PJs conforme já citadas anteriormente, novas comunidades, grupos de jovens paroquias e as juventudes inseridadas nas diversas congregações religiosas. Trabalha com as juventudes na educação, projetos sociais, pastoral carcerária, etc. 

Olhar as juventudes com o olhar de Deus é compreendê-lo dentro da realidade que o cerca. Deus esta presente nos espaços de interação da vida. Ele nos convoca a promover e defender a vida das juventudes que se encontra ameaçada pelas drogas, pela falta de sentido, pela violência, pela pobreza, pelos preconceitos, pela falta de oportunidades. Convida-nos a sair da superficialidade e ir até a raiz das situações que degrada, destrói a dignidade da vida das juventudes.

Conhecer os jovens, nas suas mais variadas expressões é condição prévia para evangelizá-los. [...] É necessário ter em conta a variedade de comportamentos e situações da juventude. [...] Além do mais, trata-se de uma situação exposta à oscilação constante, marcada ainda com maior impacto pela velocidade social das mudanças culturais e históricas.  (CNBB. 2007. p.11).

            O acompanhamento afetivo e efetivo das juventudes se tornará possível na igreja a partir do momento que estivermos dispostos a conhecê-los superando estereótipos e preconceitos. Que possamos aprender com o Mestre Jesus junto aos discípulos no caminho de Emaús.


REFERÊNCIAS

CACCIA e COSTA. O Lugar dos Jovens na América Latina. Artigo do livro: Jovens na América. Editora Escrituras. Ano 2004.

CNBB. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Evangelização da juventude. Edições CNBB. 1ª Edição. 2007.

CNBB. Marco Referencial da Pastoral da Juventude do Brasil. Estudos da CNBB 76. Editora Paulus. Ano 1998.

GALLO, M. A juventude nos labirintos da vida. Tese de doutorado em Serviço Social. Pontífica Universidade Católica de São Paulo. PUC/SP. 2013.

GROPPO, A. Luís. Condição Juvenil e Modelos Contemporâneos de Análise Sociológica das Juventudes. Artigo do livro: Dilema e contestações das juventudes no Brasil e no Mundo. Editora em debate. Ano. 2011.

KEHL. M. Rita. A juventude como Sintoma da Cultura. Artigo do livro: Juventude e sociedade: Trabalho, educação, cultua e participação do Instituto Cidadania. 2ª reimpressão. Ano 2007.

SAVAGE, J. A Criação da juventude. Como o conceito de Teenage Revolucionou o Século XX. Ed. Rocco. 1ª Ed. Rio de Janeiro, 2007.



* Religiosa da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Graduada em Serviço Social, com especialização em Acompanhamento de Adolescentes e Jovens. Atualmente mora e realiza sua missão em Ribeirão das Neves-MG.

 

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