1. POR QUE É IMPORTANTE A INTEGRAÇÃO ENTRE CATEQUESE E LITURGIA? *
A catequese e a liturgia permitem que o mistério do amor libertador de Deus, revelado no mistério Pascal de Jesus chegue até nós, nos envolva, atraia e nos comprometa com a vida: Vida plena para todas e todos.
Vemos a catequese como educação,
fortalecimento e aprofundamento da fé e a liturgia como celebração da vida de
fé. Ambas fazem parte da natureza de ser Igreja. A catequese sem a liturgia empobrece e se
torna um acúmulo de ensinamentos sobre Deus e a Igreja, sem um significado mais
profundo para a vida. A liturgia sem a catequese fica carente dos sentidos e do
conteúdo da fé.
Daí a importância da integração entre liturgia
e catequese tendo como consequência a importância do diálogo para resgatar a
relação essencial entre ambas, assim como fizeram os cristãos dos primeiros
séculos que contaram, cantaram e vivenciaram os ensinamentos. Eles ensinaram e
celebraram a glória do Senhor, seu poder e as obras maravilhosas que Ele realizou
e continua realizando em nossa história.
2. COMO SE PODERIA ENTRELAÇAR USANDO A IMAGEM DA REDE, CATEQUESE E LITURGIA TENDO COMO ALICERCE A PESSOA DE JESUS E A PALAVRA DE DEUS?
Ao lermos a Bíblia, que foi escrita por
judeus, percebemos que Deus se revela na história e se revela como o Deus da aliança,
que ama fielmente o seu povo. Essa revelação do amor incondicional de Deus por
nós deve ser transmitida de geração em geração. Por isso, a Palavra ocupa uma
centralidade nas nossas celebrações litúrgicas e também na nossa catequese. É
essa palavra que nós ouvimos atentamente e à qual respondemos com nossas
preces, louvores e intercessões.
É dela, da Palavra de Deus, que bebemos a
água boa dos salmos, o vigor da profecia, a riqueza das principais orações de
fé como o Pai nosso e parte da Ave Maria.
Vários elementos básicos da fé judaica
são parte importante da nossa fé cristã: a crença no Deus único, a beleza da
aliança feita om Abraão, Isaac e Jacó e seus 12 filhos e a prática da justiça,
do culto, da oração e do amor ao próximo. A catequese judaica foi compreendida
como história viva do amor de Deus que se manifesta na história de seu povo,
recontada e experimentada de geração em geração. A celebração da páscoa é o ápice
da liturgia judaica e mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as
gerações e educa para a fé.
Na casa, o pai e a mãe tinham a
responsabilidade de manter a unidade entre os membros da família, praticar
orações e ensinar os filhos de acordo com o que Deus revelou ao tirar o povo da
escravidão do Egito. Ensinar a Palavra sentado, andando, deitado e de pé (Dt 6,7)
Um texto no livro do Deuteronômio mostra
muito bem como era feita a catequese em casa:
Amanhã, seu filho vai lhe
perguntar: o que significam esses testemunhos, estatutos e normas que Javé
nosso deus ordenou à vocês? Então você responderá a seu filho: Nós éramos
escravos do Faraó no Egito, mas Javé nos tirou do Egito com mão forte. Diante
dos nossos olhos Javé realizou sinais e prodígios grandes e terríveis contra o
Egito, contra o Faraó e toda a sua corte. Quanto a nós, porém, ele nos tirou de
lá para nos introduzir aqui e nos dar a terra que havia prometido a nossos
antepassados. Javé, então nos ordenou cumprir todos estes estatutos, temendo a
Javé, nosso Deus, para que sempre tudo nos corra bem e para nos dar a vida como
hoje se vê. Esta será a nossa justiça: cuidarmos de colocar em prática todos
esses mandamentos diante de Javé nosso Deus, conforme ele nos ordenou (Dt
6,20-25)
Ouvimos na leitura que juntos eles faziam
a memória do passado de quando eram escravos no Egito e foram libertados para conservar
a fé no Deus da Vida e da Liberdade. A celebração pascal integra a catequese, educando
para a fé e a liturgia celebrando a fé. A celebração pascal tinha uma dimensão
social e era celebrada com muita fartura. Lembrava que a partilha e a
solidariedade geravam compromissos para o enfrentamento e superação das
situações opressoras e das desigualdades sociais. Assim, se percebe que o judaísmo
tem a família como centro e é dentro do lar e nos costumes da família que todo
judeu desenvolve sua fé e molda seus comportamentos.
A base religiosa da vida dos filhos é de
responsabilidade do pai e da mãe. As crianças aprendem desde cedo a participar
dos ritos tradicionais de seu povo. A iniciação catequética e litúrgica,
acontecem em casa e de modo integrado. Não há uma distinção entre o que se sabe
sobre Deus e o que se reza a Deus, pois o conteúdo catequético é o mesmo
conteúdo litúrgico.
A família é a verdadeira escola de fé pelo
que é dito em casa, pela maneira como os mandamentos de Deus são vividos e pelo
espírito orante que marca a vida doméstica. Aí se aprende a honra aos pais, o
zelo pelos pobres, a acolhida e hospitalidade aos estrangeiros, a valorização
dos mais velhos, a caridade para com os enfermos e as regrinhas básicas para um
relacionamento saudável e equilibrado tendo como base o amor à Palavra, uma das
características marcantes da religião judaica.
Outro aspecto importante é o sábado. Guardar
o sábado é uma maneira de interromper e dar sentido ao ritmo da vida com o descanso
e manter a identidade da comunidade. É o dia de fazer a memória alegre da
presença de Deus na vida do povo. Assim eles têm a certeza de que suas vidas
estão sob o olhar de Deus. Participam com frequência da sinagoga, porque é onde
escutam e aprendem a Palavra. A Palavra proclamada sustenta a fé e o
entendimento de Deus e da vida.
O jeito judaico de ensinar passa pela experiência,
pela vivência, pela dimensão do simbólico, do orante e do ritual. As crianças
crescem ouvindo os grandes feitos de Deus na história dos antepassados e a passagem
desse mesmo Deus pela sua história pessoal.
A vida judaica no seu todo é marcada
pela oração e bênçãos. Há bênçãos para inúmeras circunstâncias do dia a dia
para não esquecer de que vivem sob a proteção divina, sob as asas do altíssimo,
na fidelidade e na gratidão.
As festas e ritos são fundamentais para
a educação da fé. Os dez mandamentos constituem o conteúdo central da catequese
e oferece o resumo de grande parte do que deve crer, saber e praticar. Os 10
mandamentos eram muito amados por Jesus. Ele até inseriu os dez mandamentos no
anúncio do Reino e no projeto deixado aos seus seguidores. As parábolas,
também, têm papel relevante, são abertas e dão asas à imaginação, além de serem
profundamente questionadoras. Tocam a sensibilidade, os afetos, as disposições e
permitem serem aplicadas à própria vida. Partem da vivência e da experiência do
cotidiano. Constitui um ótimo recurso metodológico para o trabalho catequético.
Assim, aprendemos com os judeus uma catequese e uma liturgia mais simbólicas,
mais vivenciais e menos áridas.
3. COMO A ORAÇÃO DE JESUS AJUDA NA ORAÇÃO DO POVO DE HOJE NA DIMENSÃO CATEQUÉTICA-LITÚRGICA?
Jesus de Nazaré foi um judeu inserido na
cultura do seu tempo. Desde os 12 anos temos relato que ele frequentava o
templo, a sinagoga, lugar do culto, da escuta da Palavra e da catequese. Jesus recitava as preces diárias, cantava salmos
e dava graças ao Pai pelo dom do alimento, das refeições. As peregrinações ao templo
fizeram parte da história de Jesus.
A figura de Jesus orante é de
fundamental importância para nós que buscamos na liturgia e no cultivo da
espiritualidade, uma referência segura para a vida e uma iluminação para as
práticas catequéticas de nossas comunidades.
Os Evangelhos fazem questão de registrar
que ele ensinava o povo nas sinagogas. Em muitas ocasiões Jesus estava presente
na sinagoga da Galileia e em e em outras sinagogas espalhadas pelas cidades
maiores da Palestina.
A liturgia e a catequese aconteciam de
modo integrado e o conhecimento de Deus era assimilado a partir do próprio
culto. Os momentos de orações de Jesus com seus discípulos eram marcados pelo espírito
de amizade, de amor e de profunda intimidade com o Pai. Eram um grupo de amigos
próximos que repartiam o mesmo pão e o mesmo vinho e davam graças ao Pai pela
vida, ouvindo do Mestre palavras como amai-vos uns aos outros.
A oração de Jesus era engajada e motivava
ter compaixão e solidariedade praticar o compromisso com a vida e engajar-se na
construção de um mundo melhor. Jesus é o catequista por excelência que faz
ecoar a Boa Nova do Reino mostrando que veio especialmente para: libertar os
cativos, restaurar a vista aos cegos, anunciar o ano da graça e curar as doenças
e enfermidades do povo (cf Lc 4,18-19). Nele não havia contradição entre o que
pregava, o que fazia e o que era. Seu ensinamento causava admiração e encanto,
de tal modo que seus discípulos pedem: ensina-nos a rezar!
A prática de Jesus de Nazaré é modelo de
inspiração para a nossa prática catequética cristã. A finalidade da liturgia é
celebrativa e pode também ser catequética quando leva as pessoas ao
amadurecimento de sua fé e à expressão de sua espiritualidade no engajamento e
no compromisso com um mundo melhor.
A prática de Jesus foi o que fomentou a
caminhada dos primeiros cristãos que frequentavam as sinagogas, buscava uma
compreensão exata da Palavra de Deus, na pessoa e no projeto de Jesus. Um texto
significativo que ilustra esta prática é Atos 2,42-47:
Perseveravam eles na doutrina dos Apóstolos, na reunião em
comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois
pelos apóstolos foram feitos, também, muitos prodígios e milagres em Jerusalém,
e o temor estava em todos os corações.
Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas
propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de
cada um. Unidos de coração, frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão
nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a
Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava
outros que estavam a caminho da salvação.
Este texto nos permite perceber que os
fiéis a Cristo se reuniam no templo, certamente nos horários de oração pública
(manhã e tarde), mas também se congregavam nas casas para a chamada “fração do
pão”, o que parecia ser rito próprio, exclusivo deles.
O sentido de comunidade pode ser
deduzido das ideias de comunhão, fraternidade e pertença a um grupo de irmãos.
Muitas catequeses brotaram das
celebrações litúrgicas. A celebração do ano litúrgico, que lentamente foi se
formando, possibilitava aos cristãos enxergar a sua história na história de
Cristo, o mistério de sua vida, marcada pela alegria e pela tristeza, pelas conquistas
e derrotas, pelas esperanças e decepções, em sintonia com os mistérios da vida,
morte e ressurreição do próprio Senhor.
Nessa trajetória toda é importante perceber
e se antentar a alguns passos importantes no caminho mistagógico de
aprofundamento e inserção na fé cristã.
A catequese dos primeiros séculos era
chamada catecumenato e era dirigida aos adultos. Eles eram colocados em contato
com a Palavra de Deus e adquiriam um novo estilo de vida que visava a conversão
e o compromisso com o caminho cristão. Eram
verdadeiramente iniciados no cristianismo. Esta iniciação cristã implica: possibilitar
uma experiência de Deus e uma inserção consciente e decidida na vida
comunitária, na qual a fé é constantemente renovada. Esta fé é provada nas
atitudes frente ao mundo, à sociedade que chama constantemente ao testemunho e
é sustentada pela prática da oração e celebrações litúrgicas.
O catecumenato exigia decisão livre e
consciente do adulto; aprofundamento da Palavra de Deus, sempre em confronto
com sua vida; a inserção na experiência comunitária, condição indispensável
para o amadurecimento da fé; experiência de Deus na liturgia, nos sacramentos e
na prática das orações; um comportamento moral coerente com a fé assumida, até
o martírio, se necessário.
O catecumenato, adaptado a nossa
realidade atual, pode ser excelente maneira de fazer uma catequese que integre
aspectos celebrativos, conteúdos a serem adquiridos, conhecimento da Palavra,
inserção na vida da comunidade e importância do testemunho da vida.
No catecumenato havia uma perfeita sintonia
entre catequese e liturgia. Daí a importância de vincular caminhada catequética
ao ano litúrgico. O ano litúrgico oferece excelente conteúdo para o
aprofundamento da fé. Não se concebia conhecimento de Jesus que não fosse
celebrado na liturgia e experimentado na vida comunitária. As pregações ou
homilias, tinham grande força catequética.
É muito importante que catequistas e liturgistas
conheçam as orações, os símbolos e sinais mais utilizados nos ritos e
celebrações, para ajudar os catequizandos na compreensão de uma celebração e
dos sacramentos.
Com a realização do Concílio Vaticano II
acontece a retomada os primeiros séculos: reforça a integração entre catequese
e liturgia dos primeiros séculos, incentiva e valoriza os ministérios leigos, coloca
Jesus como centro de toda a vida cristã, permite que cada povo pudesse celebrar
na sua própria língua e costume e propõe uma liturgia mais vivencial a partir
da realidade do povo. As celebrações da Palavra fortaleceram a vida das
comunidades. A Palavra proclamada e explicada na liturgia constitui um momento
forte de aprofundamento da fé e da catequese do povo.
O ofício dos catequistas assume máxima
importância. Os sacramentos não poderiam ser vistos mais como remédio para
situações emergenciais ou mera conveniência social, mas como verdadeira participação
da pessoa no mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo no qual ela
também morre e ressuscita para uma vida nova. É por meio dos sacramentos e sobretudo
na Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude, para a transformação das
pessoas.
O objetivo da catequese é: iluminar,
fortificar a fé e nutrir a vida segundo o Espírito de Cristo, levar a uma
participação consciente e ativa no mistério litúrgico e formar discípulos
missionários de Jesus Cristo.
A liturgia é fonte inesgotável da catequese,
por isso as celebrações litúrgicas com a riqueza de suas palavras e ações,
mensagens e sinais, podem ser consideradas uma catequese em ato. Para serem bem
compreendidas e participadas, as celebrações litúrgicas ou sacramentais exigem
uma catequese de preparação ou iniciação.
Advento, Natal, Quaresma e Páscoa são
ocasiões privilegiadas de catequese, pois a mesma deve ser realizada em
harmonia com o ano litúrgico.
Outro elemento importante na catequese e
na liturgia são os sinais sagrados. Deus nos fala por meio dos símbolos. Podemos
assistir a um pequeno vídeo que nos explica isso.
Os sinais sagrados permeiam nossa vida
de fé e nos ajudam a expressá-la e aprofundá-la. Para nós, pessoas cristãs a
cruz é muito mais que madeira cruzada, ela condensa em si a grandeza do amor de
Cristo que fez dela instrumento de nossa salvação e convite constante ao
compromisso do amor sempre doado.
A Luz da vela nos comunica a grandeza da
presença de Deus, experimentada pela fé, ou a mensagem de que a vida sempre
triunfa.
A água evoca a bênção poderosa de Deus,
que dá a vida, nos sacia de graças e renova a nossa existência com seu amor.
O pão é muito mais que massa de trigo
assada, é sinal de comunhão entre as pessoas e com Deus, alimento de salvação.
O vinho é muito mais que uva espremida e
fermentada é memória do martírio de Cristo e da entrega constante de tantos
mártires que regam o chão do mundo com o sangue fecundo do testemunho.
O óleo é muito mais que óleo, é a
garantia da unção do Espírito que fortalece e protege os cristãos.
Uma imagem é muito mais que gesso ou
madeira, é a imagem de homens e mulheres que nos provaram que é possível
alcançar a perfeição cristã, já aqui na terra, assumindo integralmente o
Evangelho.
Sentar à mesa com a família para comer é
muito mais do que sentar para comer. É partilhar a vida, celebrar a unidade,
estreitar os laços de amor e de cumplicidade.
O próprio universo evidencia o poder
amoroso e providente de Deus.
A luz dentro da castanha do Pará
representa a cultura de um povo, os povos da Amazônia que sentam para cortar a
castanha. Representa a luta pela vida, a colheita, a união, a coragem, a
resistência e a gratuidade do universo.
4.COMO O RITO DA CATEQUESE E DA LITURGIA PODEM NOS ANINHAR NO CENTRO DO MISTÉRIO PASCAL?
O ser humano necessita de ritos para
tudo em sua vida. Um rito se propõe deixar aparecer o que está oculto. Os ritos
nos envolvem, são carregados de sentido simbólico e nos faz experimentar muitos
sentimentos, emoções que vão infinitamente além do que aparentam ser.
Ao acender uma vela no início de uma
celebração, ela nos faz conectar com Deus. Nos faz estar presente no aqui e
agora. Vamos saindo dos afazeres diários e caminhando na direção de Deus e ele
também vem ao nosso encontro.
Os ritos celebrativos nos envolvem por
inteiro e integram o passado, o presente e o futuro. (paixão, morte e
Ressurreição de Jesus). Tudo o que Deus fez e continua fazendo pela nossa
salvação é evocado quando celebramos e o futuro novo é sonhado, assumido e
construído a partir do rito, quando nos dispomos a transformar a nossa
realidade, tantas vezes envolta na morte, na dor, em vida nova.
A celebração da Palavra ou a Eucaristia
(Missa) é cheia de ritos e na medida em
que o catequizando participa, ele mesmo faz e interioriza o gesto, vai sendo
atingido pelo sentido de cada rito.
É importante perguntar: O que vamos
celebrar? Que motivos ou situações nos conduzem a essa celebração? Celebrar é
tornar célebre os acontecimentos da vida. Tudo o que se passa na nossa vida é
motivo de celebração.
A celebração perpassa todo o encontro de
catequese nos símbolos usados, na Palavra proclamada, nas canções entoadas com
fé e nos gestos concretos que brotam da aplicação do tema à vida.
Pequenos momentos celebrativos podem
surgir espontaneamente no momento catequético, podendo ser: penitenciais, de
louvor e ação de graças, de renovação de compromisso com a fé e com a Palavra
ouvida. Celebramos para encontrar na oração a força necessária para assumi-la
com entusiasmo e coerência. É a Palavra que dá sentido aos símbolos, ao gesto e
ao rito.
Cabe a quem prepara uma celebração,
sobretudo catequética, escolher sempre um trecho da Bíblia adequado para a
ocasião, fazendo assim uma ligação do que se celebra com o projeto de Deus.
O silêncio, durante a celebração, é
importante para a interiorização da Palavra e do sentido da celebração, para a revisão
de vida e a tomada de decisões. Vivemos numa época extremamente barulhenta,
sobretudo quem vive nas cidades, trabalha nas fábricas ou no comércio, sabe do
valor de um lugar tranquilo e de um momento de silêncio.
É importante viver os momentos
celebrativos com sintonia em Deus pois tudo está em suas mãos.
Bibliografia:
PAIVA, Vanildo de. Catequese e Liturgia: duas faces do mesmo mistério: reflexões e
sugestões para a interação entre catequese e liturgia. São Paulo: Paulus, 2008.
[1] Religiosa da
Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. É psicóloga. Pós Graduada
em: 1. Gestão de Pessoas nas organizações; 2. Psicologia Positiva, ciência do
bem estar e autorrealização; 3.Catequese, Iniciação à Vida Cristã. Atualmente
coordena a Catequese na Diocese de Chapecó.
* Texto discutido e trabalhado na Live do
Canal Liturgia Fé e Vida no dia 24 de agosto de 2020.
Fonte da imagem: Disponível em: <encurtador.com.br/ehsuW> Acesso em 26 ago. 2020.
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